EDITORIAL
Muitos têm sido os desafios encontrados pelas empresas, na sua generalidade, devido a oscilações de mercado, concorrência crescente, variações e dificuldades no financiamento, quedas no consumo, dificuldade na aquisição de novos equipamentos mais eficientes, até à crescente carga fiscal e mais recentemente, a pandemia que se faz sentir desde 2020.
Neste sentido, recentemente o Conselho Europeu criou o Next Generation EU que irá contribuir para o crescimento sustentável a longo prazo, cujo objetivo é diminuir o impacto social e económico das crises que nos têm acompanhado, e em simultâneo, está de olhos postos nos desafios das transições climáticas e digitais.
O Next Generation EU contém o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, onde está enquadrado o Plano de Recuperação e Resiliência, que se define por ser um plano de investimento para todos os portugueses, e que tem a sua base em três dimensões: Resiliência (11.125 M€), Transição Climática (3.059 M€) e Transição Digital (2.460 M€).
Olhando para a dimensão da Resiliência, foi criado o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que irá ser executado até 2026 e agrupa 20 componentes divididos em três dimensões estruturantes que terão aplicação direta nas empresas, e que são:
Componente 5: Capitalização e Inovação Empresarial
Candidaturas para:
– Recapitalização Estratégica até 31/12/2022
– Alianças mobilizadoras para a Reindustrialização até 31/03/2022
Componente 11: Descarbonização da Indústria Candidaturas para:
– Apoio à descarbonização da Indústria até 29/07/2022
– Apoio à elaboração de roteiros de descarbonização da Indústria e capacitação das empresas até 18/04/2022
Componente 16: Empresas 4.0
Candidaturas para:
– Bairros comerciais digitais até 30/04/2022
Entretanto, e já no final do mês de março, ficou à disposição a Linha de Apoio à Produção, que ascende a cerca de 400M€, e cujo objetivo é apoiar as empresas na indústria transformadora, transportes e armazenagem. Este apoio, que nada tem que ver com o PRR, pretende que as empresas consigam fazer face às necessidades de fundo maneio em virtude das recentes escaladas de preços das matérias-primas e na energia. O alvo deste apoio são as Micro, Pequenas e Médias empresas (PME) e também Grandes Empresas que operem em território nacional.
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